Deixar de fumar não é uma tarefa fácil, no entanto, existem várias formas de o fazer. Estão disponíveis, por exemplo, tratamentos com adesivos ou medicamentos, mas segundo um novo estudo, trocar o cigarro tradicional, pelo eletrónico é mais eficaz.
Esta é a conclusão de um estudo, feito na Universidade de Oxford, Reino Unido, e publicado na revista científica Cochrane Library, onde investigadores concluíram que entre os fumadores que usaram cigarros eletrónicos têm até duas vezes mais hipóteses de conseguir acabar com o hábito, durante seis meses.
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Segundo o DailyMail, alguns especialistas em cancro já saudaram o estudo, e confirmaram que isto é mais uma prova de que os cigarros eletrónicos são ferramentas úteis e eficazes para deixar de fumar.
No entanto, alertam e relembraram que não-fumadores, não devem, em nenhuma circunstância, começar a fumar cigarros eletrónicos.
"São um produto relativamente novo e ainda não conhecemos os efeitos a longo prazo para a saúde", diz ao jornal Michelle Mitchell, diretora executiva da Cancer Research UK, a maior organização independente de pesquisa sobre cancro.
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O estudo é, na realidade, uma revisão que analisou mais de 70 investigações, nas quais participaram cerca de 22 mil pessoas.
O jornal explica que os investigadores analisaram os dados de fumadores, que estavam a tentar parar, e compararam as suas taxas de sucesso, ao usar cigarros eletrónicos, ou outras terapias, ao longo de seis meses.
Os resultados mostraram que seis em cada 100 pessoas, conseguem parar de fumar com os tratamentos de reposição de nicotina, mas que o número aumenta para oito em cada 12 quando foram utilizados cigarros eletrónicos, que contêm nicotina.
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