O que têm em comum a fruta, os vegetais, o chá e o vinho? Todos são, no geral, ricos em antioxidantes muito benéficos para a saúde. Aliás, segundo um novo estudo, as pessoas que consomem alimentos com essa característica têm um declínio, ao longo dos anos, muito mais lento na memória.
Os investigadores explicam, em comunicado, que esta conclusão se deve à presença de um tipo de flavonoides, grupo de fitoquímicos encontrados em pigmentos vegetais que são antioxidantes, reduzem processos inflamatórios e previnem doenças cardiovasculares.
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Para o estudo, publicado na revista científica Neurology, foram analisadas 961 pessoas, com idade uma média de 81 anos e sem demência. Todos responderam, anualmente, um questionário sobre os seus hábitos alimentares especificando alguns alimentos. Completaram ainda testes cognitivos e de memória, no mesmo período de tempo, mas também responderam a outros fatores socioeconómicos.
Os participantes foram divididos em cinco grupos, com base na quantidade de flavonoides que incluíam na sua dieta. No geral, os participantes registaram uma ingestão dietética média de 10 miligramas (mg) de flavonoides, por dia. O grupo mais baixo ingeriu cerca de 5 mg, por dia, já o grupo mais alto consumiu uma média de 15 mg, por dia.
Depois de ter em conta outros fatores, os investigadores concluíram que a pontuação cognitiva entre as pessoas que consumiram mais antioxidantes, diminuiu a uma taxa de 0,4 unidades, por década, mais lentamente do que as pessoas que ingerir quantidades menores.
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