Colocar menos sal na comida, quando ela lhe chega à mesa, ajuda a reduzir o risco de doença cardíaca, insuficiência cardíaca e doença isquémica do coração, segundo um novo estudo publicado na segunda-feira, 28 de novembro, no Journal of the American College of Cardiology.
No total, os investigadores analisaram quase 200 mil britânicos, cujos dados foram recolhidos pelo UK Biobank, uma base de dados biomédicos. Todos foram acompanhados, em média, durante 12 anos.
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As informações incluíam respostas a questionários sobre a quantidade de sal que os participantes adicionavam ao seu jantar - com as opções nunca/raramente, às vezes, geralmente ou sempre, explica o DailyMail, citando o estudo.
Ao analisar tudo isto, foi possível concluir que entre os participantes que, nunca ou raramente, adicionavam sal à comida, o risco de sofrer complicações cardiovasculares era menor, em 23%. Já entre os que admitiram adicionar sal, às vezes e geralmente, o risco diminuía em 21% e 19%, respetivamente.
Graças a uma análise mais aprofundada, foi possível saber que aqueles que nunca adicionavam sal e seguiam uma dieta especial, com o objetivo de melhorar os níveis de pressão arterial, estavam ainda menos em risco.
"No geral, descobrimos que as pessoas que não colocam um sal adicional nos seus alimentos muitas vezes têm um risco muito menor de eventos de doenças cardíacas, independentemente de fatores de estilo de vida e doenças preexistentes", explica, ao jornal, Lu Qi, professor da Escola de Saúde Pública e Medicina Tropical da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos.
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