Fumadores entre os 40 e os 50 anos correm o risco de ter mais perdas de memória do que não fumadores. A conclusão é de um recente estudo da Ohio State University, nos Estados Unidos, publicado no Journal of Alzheimer's Disease.
De acordo com os dados, os fumadores apresentaram um declínio cognitivo 1,9 vezes maior do que as pessoas que não fumam. Mesmo em casos de pessoas que tenham parado de fumar há 10 anos, o declínio era 1,5 vezes superior.
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"Estas descobertas podem implicar que o tempo desde que se deixa de fumar é importante e pode estar ligado a resultados cognitivos [benéficos]", revela Jenna Rajczyk, uma das autoras do estudo, à agência de notícias United Press International.
"Parar de fumar nesta fase da vida [entre os 45 e os 59 anos] pode trazer benefícios para a saúde cognitiva", revelou.
A investigação teve por base mais de 136 mil entrevistas. Analisou ainda pesquisas anteriores que ligavam o tabaco ao Alzheimer e a outro tipo de doenças neurológicas.
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