A pandemia veio mudar a forma como encaramos o sexo. A Lelo, marca sueca de brinquedos eróticos de luxo e bem-estar sexual, marca líder mundial de bem-estar sexual, descobriu que, felizmente, foi de uma forma positiva. "As tendências de bem-estar sexual mostram uma mudança de atitude para uma maior flexibilidade e mente aberta em relação à vida sexual", lê-se em comunicado.
De acordo com a Lelo, isto é refletido na "normalização de atos sexuais, desejos e atitudes que anteriormente eram reprimidas e ocultadas". "Esta abordagem, de que a sexualidade faz parte do bem-estar e saúde em geral, veio para ficar e espera-se que se torne o pilar de todas as tendências sexuais futuras", sublinha.
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"Há décadas que as mulheres são postas à margem do prazer sexual por várias razões, maioritariamente pelo patriarcado andar de mãos dadas com a incompreensão fisiológica do misterioso orgasmo feminino, como da existência do orgasmo múltiplo." Mas à medida que se avança, o prazer feminino e o clitóris tornam-se cada vez menos tabu com as mulheres a sentirem-se cada vez mais confortáveis a usar tecnologia. "Uma vez que entre 40% a 60% das mulheres se masturba e apenas 18% das mulheres consegue alcançar o orgasmo através da penetração, não é estranho que se esteja a assistir a uma insurgência de brinquedos sexuais não penetrativos, destinados à fisionomia sexual feminina", refere a Lelo.
Por outro lado, enquanto "o sexo tradicional é uma forma já comprovada e verdadeira de intimidade, há algo calorosamente sugestivo no 'olha, mas não toques' da masturbação mútua". "Agarrar um brinquedo sexual, cada um individualmente, e ambos desfrutarem do show e das sensações enquanto olham um para o outro até atingirem um orgasmo que intensificará toda a experiência e aprofundará a conexão."
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O pavimento pélvico não só desempenha um papel fundamental após o parto ou em idade mais avançada, mas também quando se é sexualmente ativo por poder ser controlado conscientemente para mais prazer. Para tal, pode praticar-se relaxar e contrair o pavimento pélvico. "Pessoas com um nível de tensão corporal fundamentalmente elevado, que frequentemente sentem tensão no maxilar ou dores na lombar ou nas sobrancelhas, podem beneficiar dessa tensão para relaxar o pavimento pélvico; para outras, é uma questão de aprenderem a 'apertar' e fortalecer o pavimento pélvico é um passo em frente para sensações corporais mais prazerosas e conscientes."
Mais: "Especificamente, durante o sexo, o movimento da zona pélvica, em combinação com tensão e relaxamento do pavimento pélvico, pode aumentar a estimulação e potencializar o orgasmo. Quem já conhece o seu pavimento pélvico tem a vantagem de poder usá-lo sem pensar muito". Caso contrário, há sempre espaço para praticar durante os preliminares ou a solo, até alcançar orgasmos mais longos e intensos, sendo que, é aplicável a todos os géneros.
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"Para relações que ainda que sejam importantes podem ser letárgicas e fazer com que nos anulemos a nós próprios, a resposta pode estar no poliamor", sugere a Lelo.
"Mesmo num mundo pós-pandémico, as pessoas continuam no caminho da auto-descoberta, auto-conhecimento e da libertação sexual. Romper com vergonha e tabus e avançar para o conhecimento e educação sobre sexo, sexualidade e bem-estar sexual é uma forma bastante positiva de ajudar pessoas a alcançarem a perceção da saúde e o bem-estar sexual que melhor funciona para cada pessoa, em vez de se tentarem encaixar num paradigma sexual em que acham que 'devem' estar", remata a marca.
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