Há alguns grupos de pessoas que não devem adotar o jejum intermitente, uma prática que se define como "um intervalo de tempo em que há abstinência alimentar ou ingestão de alimentos sem valor energético", intercalado com "períodos de ingestão energética normal ou sem quaisquer limites", pode ler-se no portal do grupo de saúde Lusíadas.
"Um doente com diabetes, à partida, não será o melhor candidato a fazer jejum intermitente", alerta a nutricionista Raquel Oliveira, do Hospital Lusíadas Braga. Ainda assim, "se for devidamente acompanhado, poderá fazê-lo".
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Mas não são os únicos. "Pessoas que têm pressão arterial muito baixa, pessoas que têm tomas múltiplas de medicação, utentes com baixo peso, utentes com historial de bulimias ou anorexias, esse tipo de população não deve praticar o jejum intermitente, porque pode resultar em complicações." O mesmo vale para pessoas que estejam a tentar engravidar ou grávidas, mulheres a amamentar e crianças.
De qualquer forma, Raquel Oliveira ressalva que "pode sempre haver exceções". "Este grupo de pessoas, se pretender fazer o jejum intermitente, tem de ter uma vigilância apertada e contínua por parte dos profissionais de saúde que as acompanham", conclui.
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