Em caso de acidente vascular cerebral (AVC), o tempo que decorre entre a chamada para o 112 e a assistência médica é um fator que pode ditar sequelas para o resto da vida dos doentes ou até a morte. É por isso que é crucial estar atento aos sinais de alerta.
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Além do desvio da cara, da falta de força num dos lados do corpo, dificuldade em falar e de entendimento, a vertigem é um sintoma precoce a que deve prestar atenção, segundo o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS na sigla em inglês). "É mais do que sentir apenas tonturas", diz o NHS.
Um estudo publicado na revista Neurology sugere que 23% dos doentes que sofrem de um AVC isquémico (enfarte cerebral) manifestam sinais de acidente isquémico transitório (AIT) uma semana antes. Destes, 17% dos participantes do estudo apresentaram sintomas de AIT no mesmo dia em que tiveram um AVC.
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Muitas vezes apelidado de 'mini AVC' ou 'princípio de AVC', um AIT consiste "num bloqueio temporário e de curta duração - habitualmente, de menos de cinco minutos - do fluxo sanguíneo para o cérebro ou medula espinhal", pode ler-se no portal da rede de saúde CUF. Pelo facto de não causar danos permanentes - ainda que, à semelhança de um AVC, possa afetar a fala, a visão ou os movimentos de determinadas partes do corpo - faz com que seja menosprezado.
Contudo, "o AIT é na verdade um aviso e pode frequentemente preceder um futuro acidente vascular cerebral - possivelmente, nas horas ou dias seguintes -, devendo ser encarado com seriedade e como uma oportunidade de atuar na sua prevenção", alerta a CUF.
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