Recentemente, um estudo, publicado na revista científica JAMA Psychiatry, descobriu que os indivíduos expostos a poluentes atmosféricos, a longo prazo, estavam mais em risco de ansiedade e depressão. Algo que comprova, mais uma vez, o impacto negativo que os combustíveis fósseis podem ter na saúde mental.
Trata-se de uma investigação, feita no Reino Unido e na China, que acompanhou quase 390 mil adultos britânicos, ao longo de quase 11 anos. Durante o período analisado, 13.131 indivíduos foram diagnosticados com depressão e 15.835 com ansiedade.
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Aqueles que viviam em áreas com níveis mais altos de poluição corriam maior risco de depressão e ansiedade, mesmo quando os níveis estavam abaixo dos padrões de qualidade do ar do Reino Unido, explicam os investigadores, citados pela CNN internacional.
O estudo não conseguiu justificar esta ligação geral, no entanto, outros afirmam que a exposição a estes poluentes pode afetar o sistema nervoso central, causando inflamação e danificando as células do corpo.
Entre os poluentes atmosféricos analisados incluem-se o material particulado fino, o óxido nítrico e o dióxido de nitrogénio, emitidos quando combustíveis fósseis são queimados para veículos, equipamentos de construção e trabalho industrial.
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