Fazer exercício, nem que seja só uma vez por mês, em todas as idades, é capaz de melhorar as capacidades cognitivas e reduzir, consequentemente, o risco de demência. É a conclusão de um novo estudo, feito na Universidade College London, Reino Unido, e disponibilizado na revista científica Journal of Neurology Neurosurgery & Psychiatry.
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A ideia para fazer esta investigação surgiu porque embora se soubesse que o exercício reduz, no geral, o risco de demência, não se sabia se existe uma idade certa para começar e sentir este benefício.
Mas o estudo, citado no jornal Mirror, sugere que começar a fazer exercício, nem que seja aos 60 anos, é melhor do que não fazer nada para melhorar a função cognitiva.
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Os investigadores analisaram, no total, 1.417 indivíduos e todos preencheram questionários sobre a frequência com que faziam exercício. Questionários que se repetiram cinco vezes ao longo da vida adulta, nomeadamente, nos momentos em que os participantes tinham 36, 43, 53, 60 a 64 e 69 anos.
Durante a última fase da investigação foram realizados testes cognitivos. Assim, os investigadores descobriram que entre os que eram fisicamente ativos pelo menos uma a quatro vezes por mês os resultados eram melhores, explicam.
Aliás, sugerem ainda que o efeito mostrou-se ainda mais significativo quando estas pessoas foram comparadas com algumas que faziam exercício com muita frequência, mas que não conseguiram manter o hábito ao longo da vida.
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