Um programa de reabilitação cardíaca feito em casa pode reduzir o risco de mortalidade. A conclusão é apontada num estudo publicado no Journal of the American Heart Association. A investigação contou com 630 participantes.
Desse total, 490 acabaram por realizar um programa de reabilitação cardíaca ao domicílio. Os doentes tinham sido internados depois de um ataque cardíaco, de uma cirurgia ao miocárdio ou devido a outras complicações cardíacas.
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Um ano depois da hospitalização, a taxa de mortalidade foi de 2% para os que participaram no programa em casa e de 4% para quem não o fez.
Este programa consistia em telefonemas para a realização de treinos, entrevistas motivacionais e registo dos sinais vitais, bem como do exercício e da dieta realizada.
"Seja num hospital ou em casa, a reabilitação cardíaca tem tudo a ver com mudanças de comportamento saudável. Mudar comportamentos é difícil. Muitos pacientes optam por não aproveitar o tratamento acompanhamento", explica a médica Mary A. Whooley e uma das autoras do estudo.
"A maior surpresa da nossa pesquisa foi como poucos pacientes optaram por participar na reabilitação cardíaca", continua.
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