Através de um novo estudo, investigadores, na Universidade de Galway, Irlanda, sugerem que indivíduos com sintomas de depressão, como ansiedade, fadiga e irritabilidade, podem estar mais em risco de vir a ter um acidente vascular cerebral (AVC).
Além disto, os cientistas, na investigação disponibilizada online, na revista científica Neurology, afirmam que estas pessoas também estão mais em risco de ter uma pior recuperação, após um evento cardiovascular deste género.
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O estudo envolveu mais de 26 mil adultos e inclui indivíduos de 32 nacionalidades diferentes. A idade média dos participantes era 62 anos. Mais de 13 mil sofreram um acidente vascular cerebral, que foram comparados com um grupo de controlo saudável, com o mesmo número de indivíduos.
Todos responderam a questionários sobre o estilo de vida, fatores de risco, mas também relataram todos os sintomas de depressão que sentiam. 18% dos indivíduos que sofreram um acidente vascular cerebral apresentaram sintomas de de depressão.
Fazendo as contas, os investigadores explicam, em comunicado, que as pessoas com sintomas de depressão, antes do AVC, estavam 46% mais em risco. Quantos mais sintomas, maior era o risco, ou seja, entre os que tinham cinco ou mais sintomas estavam 54% mais em risco.
Aqueles que relataram três a quatro sintomas de depressão e os que relataram um ou dois sintomas de depressão apresentaram risco 58% e 35% maior, respetivamente.
Pessoas com os sintomas não estavam mais em risco de AVCs graves, mas estavam mais vulneráveis a resultados maus um mês após o evento.
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