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Três conselhos de microbiólogos para lidar com a estação do pólen

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, estima-se que as alergias afetam cerca de um terço da população em Portugal.

Três conselhos de microbiólogos para lidar com a estação do pólen
Notícias ao Minuto

15:50 - 24/03/23 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Alergias

Uma alergia é uma doença em que o sistema imunitário reage em excesso a uma substância que normalmente não é prejudicial para o organismo. As substâncias que causam reações alérgicas são chamadas alergénicas.

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, estima-se que as alergias afetam cerca de um terço da população em Portugal. Entre as mais frequentes estão a asma, rinite, eczema, urticária, alergias a alimentos ou a medicamentos. A rinite, uma das mais frequentes, está muito ligada à exposição a ácaros do pó de casa, pólens, fumo do tabaco e ambientes poluídos.

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Em comunicado, Joanne Kang, investigadora sénior da Dyson, afirma: "Se observa que os seus espirros constantes, nariz a pingar, olhos lacrimejantes e comichão na garganta são mais ativos em determinadas estações do ano, pode estar a sofrer de uma alergia ou sensibilidade ao pólen". "Há uma conceção errada de que a estação do pólen é a Primavera. No entanto, dependendo da sua localização e clima, as plantas desenvolvem-se e polinizam em diferentes estações e durante diferentes períodos de tempo. Portanto, o pólen pode estar presente durante todo o ano."

Embora os sintomas possam ser tratados através de medicamentos, o conhecimento dos estímulos de alergia permite-lhe antecipar melhor as crises e tomar precauções quando necessário. A pensar nisso, os microbiólogos da Dyson partilham três dicas para ultrapassar esta fase da melhor forma:

1- Antecipe as crises de alergia

Cada tipo de pólen causa uma reação diferente: algumas pessoas são alérgicas ao pólen das árvores, o que é comum na Primavera; outras têm problemas com o pólen das gramíneas, que é mais típico do Verão, e outras com o pólen das ervas daninhas, que é comum no Outono. Em climas tropicais e mais temperados, onde os fetos prosperam e as plantas não precisam ficar adormecidas no Inverno, a polinização pode ocorrer durante todo o ano. Ao aceder ao 'website' da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica pode ter acesso ao boletim polínico do país e perceber onde e quando estão mais intensos os diferentes alergénicos. 

Além das estações do ano, a temperatura, a hora do dia, a humidade e a pluviosidade também afetam a quantidade do pólen. Muitas plantas libertam pólen de manhã cedo e quando o tempo está ensolarado e quente; sob estas condições, é provável que a quantidade de pólen dispare. Evitar as atividades ao ar livre nestes momentos é muito importante para reduzir os sintomas de alergia. 

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Em suma, conhecer o tipo de pólen que desencadeia os sintomas da alergia e a altura do ano em que atinge o seu pico permite antecipar as crises de alergia e tomar medidas preventivas para as minimizar.

2- Procure possíveis gatilhos em casa

De acordo com o Global Dust Study da Dyson, apenas uma em cada 10 pessoas tem noção que o pólen faz parte do pó da casa. Sendo os esporos do pólen tão pequenos e leves, e com a contínua troca de ar entre o ambiente interior e exterior, é inevitável que partículas de pó exterior como o pólen entrei para dentro de casa. Estas partículas podem agarrar-se ao cabelo, à roupa e até ao pelo dos animais de estimação.

O Global Dust Study mostra que uma em cada cinco pessoas usa os sapatos da rua dentro de casa, enquanto duas em cada três pessoas não mudam de roupa quando entram em casa. Tirar sapatos antes de entrar em casa e mudar de roupa reduz imediatamente a probabilidade de partículas de pólen circularem dentro de casa. 

O estudo também revela que cerca de um em cada dois donos de animais de estimação permitem que estes subam para as suas camas. A restrição do acesso dos animais de estimação aos quartos de dormir e a limpeza regular do pelo dos animais evita que os pelos soltos, o pólen e outras partículas que podem agarrar-se a eles sejam desalojados e espalhados pela casa

3- Assegure uma rotina de limpeza

Embora a maioria das pessoas limpe regularmente as suas casas, é importante aspirar mais do que apenas o chão. As partículas de pólen são extremamente pequenas e leves, pelo que podem ser transportadas pelo ar. As janelas abertas permitem que o pólen entre em casa e adira às superfícies, incluindo parapeitos de janelas e cortinas. Móveis, tecidos, almofadas, colchões, sofás e tapetes, entre outros, podem conter pólen durante meses e afetar a saúde e o bem-estar mesmo fora da estação do pico do pólen.

A melhor maneira de reduzir os sintomas de alergia ao pólen é minimizar a exposição ao alergénico. A aspiração regular de várias superfícies em casa, especialmente tapeçarias e outras áreas negligenciadas, contribui em muito para minimizar a exposição ao pólen em casa. No entanto, o ato de aspirar pode fazer com que partículas de pó subam e sejam transportadas pelo ar e potencialmente inaladas. É recomendado utilizar um purificador do ar para remover o pólen e os alergénicos transportados pelo ar. 

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