O Parkinson é uma doença muito antiga, mas ainda sem origem concreta e, muito menos, com tratamentos clínicos comprovados. A prevenção é, por isso, a palavra de ordem.
Segundo a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDP), a doença de Parkinson consiste numa disfunção neurológica crónica do movimento, progressiva e degenerativa, que afeta milhares de pessoas. Este distúrbio é causado pela quebra de produção de células que produzem a dopamina, substância química responsável pelo comando da nossa atividade muscular a nível cerebral e pela nossa sensação de bem-estar.
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O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente a nível global, apenas ultrapassada pela doença de Alzheimer, e o nome tem origem numa “homenagem” ao médico inglês James Parkinson, que identificou a doença pela primeira vez no século XVIII. Embora seja muito mais comum na quinta e sexta décadas de vida, o número de pessoas mais jovens diagnosticadas com a doença está a aumentar. Em Portugal, existem cerca de 18 mil doentes diagnosticados.
Entre os principais sintomas da doença de Parkinson, destacam-se os tremores, a rigidez dos músculos, a lentidão dos movimentos e nos processos cognitivos, tonturas, perda de equilíbrio, dificuldades na escrita e na fala, assim como a perda ou alteração de movimentos automáticos.
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Atualmente, não existem tratamentos clínicos que conduzam à cura da doença, apenas soluções médicas capazes de retardar a sua evolução. Por isso, a principal recomendação dos especialistas passa mesmo pela prevenção.
Como prevenir a doença de Parkinson
Sabendo que a doença afeta maioritariamente a nossa coordenação motora e cerebral, as sugestões passam por manter o cérebro e o corpo em constante movimento. Como tal, a propósito do Dia Mundial da Doença de Parkinson, que se assinala a 11 de abril, o Mundo Z da Zurich dá a conhecer alguns conselhos para prevenir o aparecimento da doença.
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1- Exercício físico
A prática de exercício físico mantém os músculos ativos, o que pode ajudar a retardar significativamente os efeitos da doença de Parkinson, cujos sintomas, a longo prazo, acabam por afetar a flexibilidade, a articulação e a força dos diferentes membros do corpo.
2- Estimulação cerebral
Se o primeiro impacto da doença consiste na redução da capacidade cerebral, que, posteriormente, limita as capacidades físicas, manter o cérebro ativo torna-se uma medida preventiva crucial. Ações que estimulem a atividade cerebral, como a leitura, jogos de xadrez, sudoku, palavras cruzadas - e até a meditação -, são um incentivo dado ao cérebro para se manter ativo e em evolução, ajudando, assim, a retardar ou aparecimento - e até o impacto - da doença de Parkinson.
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3- Alimentação
Os investigadores nesta área acreditam que a ingestão de vegetais e gorduras saudáveis terão influência no aparecimento mais tardio da doença de Parkinson.
4- Check-ups
Visitas regulares ao médico são uma boa ideia de prevenção para qualquer tipo de doença e com o Parkinson não é diferente.
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