A Clínica Parque da Cidade afirma em comunicado que, anualmente, mais de oito milhões de pessoas morrem devido ao consumo de tabaco. No entanto, o que muitos não sabem é que, "ao fim de cinco anos, deixar de fumar reduz 50% as hipóteses de desenvolver cancro oral".
"O tabaco é constituído por mais de quatro mil substâncias e componentes químicos que representam das maiores ameaças à saúde geral a médio e longo prazo: desde doenças e dificuldades respiratórias, doenças cardíacas e cancro do pulmão. A saúde oral não é exceção e é, também, bastante afetada pelo tabagismo", explica Luís Corte-Real, diretor clínico da Clínica Parque da Cidade.
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Desde os problemas menores como as manchas nos dentes e a halitose - vulgarmente conhecida como mau hálito persistente - às doenças graves como o cancro oral, o consumo de tabaco tem um impacto significativo na saúde oral. Fumar diminui a capacidade do organismo combater infecções, tornando as gengivas mais suscetíveis à doença periodontal e aumenta o risco de cárie dentária, uma vez que o fumo do cigarro pode afetar o equilíbrio do pH da boca e a produção de saliva - que ajuda a proteger os dentes contra a cárie.
Para diminuir os efeitos do tabaco, é fundamental manter uma boa higiene oral - escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia com uma pasta dentífrica com flúor e usar fio dental diariamente - e faça exames dentários regulares, pois o médico-dentista pode identificar e tratar precocemente quaisquer problemas relacionados com o tabagismo. No entanto, deixar de fumar ou reduzir a quantidade de cigarros é a solução mais viável e saudável para reduzir os riscos associados a este problema.
"A melhor maneira de diminuir os efeitos negativos do tabagismo na saúde oral é, mesmo, parar de fumar. Procure um profissional de saúde - como um médico ou dentista - para obter orientação. Pode ser um enorme desafio, mas há muitos recursos disponíveis, como programas de cessação do tabagismo, terapias de substituição de nicotina, entre outros", garante.
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