É possível que se consiga reduzir o impacto do 'jet lag' através da "remodelação" da experiência de voo e, segundo uma nova investigação, com alimentos como o chili e o chocolate que "contribuem para melhorar o bem-estar do viajante".
Além disto, os cientistas descobriram que diferentes horários de iluminação e de sono, assim como horários das refeições, movimento e exercício físico foram também apontados como fatores que diminuem a gravidade do 'jet lag'.
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Trata-se de uma investigação que junta a Qantas - companhia área australiana - e o Centro Charles Perkins da Universidade de Sydney. Para o estudo, foram analisados mais de 20 passageiros que testaram os primeiros voos da companhia a fazer ligação direta entre Sydney, Nova Iorque e Londres.
Para já, os resultados, ainda não publicados, indicam que, "em comparação com os clientes que seguem uma sequência tradicional de refeições e sono durante o voo, os que seguem o horário adaptado registam um 'jet lag' menos acentuado, melhor qualidade de sono durante o voo e melhor desempenho cognitivo nos dois dias após o voo", explicam os investigadores, citados no DailyMail.
Entre as mudanças aplicadas registaram-se horários de iluminação da cabine do avião adaptados para facilitar a adaptação ao fuso horário do destino e a integração de atividades simples de alongamento e movimento.
Também foi ajustado "o horário das refeições para alinhar o relógio do corpo e encorajaram o despertar e o sono através da utilização de menus específicos, incluindo peixe e frango combinados com hidratos de carbono de ação rápida, mas também alimentos de conforto como sopas e sobremesas à base de leite".
O objetivo, segundo os investigadores, era promover a produção cerebral do aminoácido triptofano para ajudar os passageiros a adormecerem mais facilmente.
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