Alzheimer. Fazer este tipo de exercícios pode ajudar a prevenir a doença

Conheça os resultados de um estudo feito no Brasil.

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Notícias ao Minuto
04/07/2023 08:14 ‧ 04/07/2023 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Alzheimer

Sim, leu bem. Recentemente, um estudo concluiu que treinos completamente normais de resistência ajudam a prevenir ou, em alguns casos, a retardar o aparecimento dos sintomas de Alzheimer. Esta descoberta pode incentivar a criação de terapias acessíveis para indivíduos em risco, sugerem os investigadores, citados no The Independent. 

Caso não saiba, os exercícios de resistência consistem na contração de músculos específicos, contra uma resistência externa. Muitos consideram que são a melhor opção para treinar o equilíbrio, melhorar a postura e evitar quedas. Além disso, outras investigações demonstraram que aumenta a massa muscular, a força e a densidade óssea.

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Durante o novo estudo, disponibilizado na revista Frontiers in Neuroscience, os cientistas avaliaram a capacidade do treino de resistência para proteger o sistema nervoso. Fizeram experiências com ratos geneticamente modificados e portadores de uma mutação responsável pela acumulação de placas beta-amilóides no cérebro - uma característica fundamental desta doença. 

Então, os ratos treinaram durante quatro semanas e foram recolhidas amostras de sangue para medir os níveis plasmáticos de corticosterona, o equivalente nos ratos à hormona do stress, o cortisol, nos seres humanos - já se concluiu anteriormente que os níveis de cortisol aumentam o risco de Alzheimer. 

Depois analisaram os dados recolhidos e concluíram que os níveis da hormona revelaram-se normais nos ratos que faziam exercício. Além disso, com os seus tecidos cerebrais encontraram uma diminuição da formação de placas beta-amilóides, explicam os cientistas. 

"O exercício físico de resistência revela-se cada vez mais uma estratégia eficaz para evitar o aparecimento de sintomas da doença de Alzheimer esporádica, que é multifatorial e pode estar associada ao envelhecimento, ou para retardar o seu aparecimento na doença de Alzheimer familiar", conclui Monteiro Longo, uma autora do estudo.

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