O que têm em comum as pessoas com as vidas mais longas e saudáveis das cinco regiões no mundo, de Itália ao Japão, onde a longevidade é superior ao habitual? Comem leguminosas. Sim, leu bem. Incluir feijão, ervilhas e, entre outros, grão-de-bico na sua alimentação pode ajudá-lo a viver mais tempo e com saúde.
A descoberta foi feita por Dan Buettner, autor e empresário que passou décadas a realizar reportagens sobre as 'zonas azuis', comunidades onde as pessoas vivem até aos 100 anos ou mais, que incluem a ilha de Okinawa, no Japão, a ilha de Ikaria, na Grécia, a região de Nicoya, na Costa Rica, a região da Sardenha, na Itália, e Loma Linda, na Califórnia. "Em todas as zonas azuis que visitei, os feijões e outras leguminosas eram - e continuam a ser - um componente importante da dieta diária", diz em entrevista à CNN internacional.
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Em Nicoya, na Costa Rica, por exemplo, o prato de eleição chama-se Gallo Pinto e é feito com feijão, cebola, pimenta, alho e cheiro verde. "Misturam com arroz branco do dia anterior. Isto é interessante porque conforme vai arrefecendo durante a noite, o amido do arroz torna-se mais resistente. Assim, o corpo absorve-o mais devagar e a glicose no sangue não sobe tão rapidamente", explica.
"Excelentes fontes de proteína, hidratos de carbono complexos e fibra, um elevado aporte de magnésio, ferro, potássio, fósforo, zinco e vitaminas do complexo B (tiamina, vitamina B6 e ácido fólico), as leguminosas são grãos/sementes que crescem em vagens. São alimentos muito completos, que apresentam diversos benefícios para a saúde, como diminuição da absorção de colesterol, sensação de saciedade e manutenção de níveis estáveis de glicemia", pode ler-se no portal do grupo Lusíadas.
A Roda dos Alimentos Portuguesa recomenda o consumo diário de uma a duas porções de leguminosas.
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