A Agência Internacional para a Investigação do Cancro da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que o aspartame é "possivelmente cancerígeno" para humanos. No entanto, considera que as evidência científicas ainda são "limitadas". Já o Comité Conjunto de Especialistas de Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas reafirma que, tendo em conta os dados analisados, não há necessidade de alterar dose diária previamente recomendada de até 40 miligramas de aspartame por cada quilograma de peso corporal.
As duas entidades realizaram análises independentes, mas complementares, com o objetivo de avaliar os potenciais riscos cancerígenos e outros perigos para a saúde associados ao consumo de aspartame. O IARC classificou o aspartame como possivelmente cancerígeno para o ser humano. O ingrediente foi integrado no grupo 2B (o terceiro mais alto de quatro níveis e atribuído, por norma, quando existem provas limitadas de cancro em humanos ou em animais experimentais).
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Mary Schubauer-Berigan, especialista da IARC, alerta para a "necessidade de mais estudos" para compreender "se o consumo de aspartame representa um risco carcinogénico".
A nomenclatura europeia, seguida por Portugal, dita que o aspartame (ou aspartamo) corresponde ao edulcorante E951. Trata-se de um edulcorante ou adoçante presente em vários alimentos, bebidas (como refrigerantes 'diet'), pastilhas, gelados, iogurtes e cereais para lhes dar um sabor adocicado sem recorrer a sacarose, o açúcar comum, mas também em pastas de dentes e medicamentos, como vitaminas mastigáveis.
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