Pense duas vezes antes de aquecer no micro-ondas recipientes de plástico destinados a comida para bebé. De acordo com um estudo da Universidade de Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos, iniciado em 2021, pode resultar na libertação de dois mil milhões de nanoplásticos (partículas inferiores a um milímetro) e quatro milhões de microplásticos (de comprimento inferior a cinco milímetros) durante o processo.
Os investigadores chegaram a esta conclusão após terem sido feito testes a recipientes de um tipo de plástico reutilizável, designado polietileno, que é muitas vezes vendido como porta-papas ou caixas herméticas. Com o objetivo de simularem produtos lácteos, como o leite ou produtos relativamente ácidos, os autores do estudo preencheram os recipientes com água destilada ou ácido acético.
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Depois, estes mesmos recipientes foram ao micro-ondas com a potência máxima de mil watts, durante três minutos. Os resultados do estudo, publicados na revista científica Environmental Science & Technology, revelaram indícios de micro e nanoplásticos.
Ao avaliarem o impacto da ingestão destas partículas, os investigadores descobriram que, 48 horas depois, 77% tinham morrido. Isto sugerem que as células renais podem ser mais vulneráveis aos nanoplásticos.
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