Com as temperaturas mais altas e os dias mais longos, é habitual adaptarmos o nosso estilo de vida para aproveitar melhor esta época do ano. Mesmo não estando de férias, vamos mais vezes à praia e à piscina com os amigos e com a família. Mas o que pode parecer a combinação perfeita para o verão, pode também representar para as mulheres o ambiente propício para o aparecimento de infeções vaginais, nomeadamente a vaginose bacteriana (VB).
Quase todas as mulheres já ouviram falar de candidíase, mas "a infeção vaginal mais comum é a VB", segundo um comunicado da Bayer. "Enquanto que a candidíase é uma infeção fúngica, a vaginose bacteriana é uma infeção bacteriana e ocorre quando há um desequilíbrio na microflora da vagina. Este desequilíbrio do pH vaginal é acompanhado por um crescimento excessivo de bactérias 'más' que substituem as 'boas' (lactobacilos)."
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Esta infeção é mais comum nas mulheres em idade fértil e estima-se que afete entre 15 a 20% das portuguesas. Há cada vez mais informação disponível sobre a saúde íntima feminina, porém "ainda é difícil diferenciar os tipos de infeções vaginais que existem", adverte a Bayer.
Quando a vaginose bacteriana surge, traz consigo vários sintomas que podem causar desconforto e stress às mulheres, tais como "um odor desagradável a peixe na zona genital, corrimento aguado e acinzentado". "Importa reforçar que estes sintomas podem piorar após as relações sexuais, mas este problema ginecológico não é sexualmente transmissível", explica.
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Para prevenir o aparecimento deste tipo de infeção vaginal é recomendado que "evite duches vaginais e produtos de higiene perfumados, pratique sexo seguro através da utilização de preservativos e mantenha uma higiene íntima adequada".
Se suspeita que pode ter vaginose bacteriana, consulte o seu médico para obter um diagnóstico e orientação sobre o tratamento mais adequado.
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