Um novo estudo publicado no Journal of the American Heart Association concluiu que uma em cada quatro mulheres na menopausa pode vir a ter batimentos cardíacos irregulares. A fibrilhação auricular foi uma das patologias encontradas durante a investigação.
O estudo analisou dados de mais de 83 mil mulheres com idade média de 64 anos. Ao longo de 10 anos, foram verificados mais de 23 mil casos de fibrilhação auricular. O risco desta doença aumentou nos casos em que as mulheres se apresentavam com mais stress.
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Essa condição estava, muitas vezes, ligada a um divórcio, o que as levava a tomar antidepressivos e a ter insónias.
"O estrogénio desempenha um papel na regulação do sistema nervoso que controla a frequência cardíaca e pode afetar o ritmo cardíaco. À medida que os níveis de estrogénio diminuem, algumas mulheres podem ter batimentos cardíacos irregulares ou sentir que seu coração está acelerado ou acelerado”, explica o cardiologista David Slotwiner.
"O stress, em muitas formas, é um gatilho conhecido para a fibrilhação auricular", conta a médica Sarina van der Zee.
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