"Embora possa não parecer, os cães realmente suam! No entanto, a produção de suor nos cães está concentrada em poucas partes do seu corpo e é considerada 'ineficiente' no processo de termorregulação", afirma a médica veterinária Ana Mota Ribeiro. Enquanto os seres humanos transpiram por toda a superfície da pele, "o pelo dos cães impede que o suor evapore, tornando o processo de arrefecimento mais desafiante".
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"Os cães possuem glândulas sudoríparas localizadas nas almofadas plantares das patas que funcionam de maneira semelhante às glândulas sudoríparas humanas. Quando os cães estão ativos e precisam de libertar calor, essas glândulas são ativadas", esclarece.
A transpiração, acrescenta, "não é de todo o principal mecanismo de termorregulação nos cães", sublinhando que "eles dependem de outros métodos para evitar o golpe de calor", como a respiração ofegante e a vasodilatação (processo que envolve a expansão dos vasos sanguíneos, permitindo que o sangue se aproxime da superfície da pele e seja arrefecido).
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