O seu filho desata a chorar compulsivamente? Evite este grande erro

Uma psicóloga clínica partilha aquele que é um dos erros que nunca deve cometer com miúdos e graúdos.

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Notícias ao Minuto
19/09/2023 16:31 ‧ 19/09/2023 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Bem-estar infantil

Imagine este cenário: está a entrar na creche, infantário ou na escola, de mão dada com o seu filho, e, no momento da despedida, a criança irrompe em choro. Todos os dias. É o pesadelo de todos os pais.  E é completamente normal que tente todos os métodos para acalmá-lo. No entanto, pedir-lhe que pare de chorar não deve ser uma hipótese.

"Chorar é uma resposta emocional"  que  "envolve uma série de alterações cerebrais, ao nível do córtex pré-frontal", começa por explicar a psicóloga Débora Bento Correia, numa publicação feita na rede social Instagram. Através das lágrimas, "expulsamos do nosso corpo um mineral que impacta diretamente o nosso humor - manganésio - assim como outros químicos, ajudando a diminuir o stress".

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A especialista indica que existem estudos que afirmam que "o choro pode originar a libertações de endorfinas que contribuem para o alívio da dor e diminuição da tensão emocional". "Quando choramos, o nosso cérebro liberta ainda hormonas, como a oxitocina e prolactina, que estão associadas a sentimentos de conexão social e empatia", acrescenta.

Por tudo isto, quer sejam miúdos ou graúdos, "chorar não é uma fraqueza". "É uma forma de expressão quando estamos perante emoções fortes e uma forma perfeitamente saudável e ajustada de nos autorregularmos", remata.

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