A doença de Alzheimer "é o tipo de demência mais comum", sendo "responsável por cerca de 50% a 70% de todos os casos", afirma a Medicare em comunicado, explicando que se trata de uma patologia. "provocada pela redução do tamanho e número de células cerebrais, que impossibilitam a comunicação dentro do cérebro". "À medida que as células vão morrendo, as funções cognitivas dos doentes vão-se deteriorando progressivamente e de forma irreversível", aponta.
A doença de Alzheimer "surge em idades mais avançadas, sendo raro o seu aparecimento antes dos 60 anos". "Ao início os sintomas são subtis, mas com a evolução da doença, o dia a dia dos doentes começa a sofrer um grande impacto, acabando por ficar mais dependentes de terceiros, até mesmo para as atividades básicas da vida diária como a higiene pessoal ou a alimentação."
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Os principais sintomas incluem alterações de memória persistentes e frequentes, especialmente de acontecimentos recentes; perturbações da linguagem, dificuldade em encontrar palavras correntes e discurso vago; perda de entusiasmo em fazer atividades que antes eram apreciadas; dificuldade em executar tarefas rotineiras; esquecer-se de pessoas ou lugares conhecidos; incapacidade para compreender questões e instruções; degeneração das competências sociais; e imprevisibilidade emocional.
As complicações da doença, alerta a Medicare, surgem na sua fase terminal e incluem o risco de aspiração, provocado por dificuldades em deglutir, desnutrição, imobilidade com úlceras de pressão, trombose venosa profunda e infeções. "Apesar de ainda não haver cura para a doença de Alzheimer, acredita-se que realizar atividades que exercitem o cérebro e ter uma vida social ativa pode atrasar a manifestação da doença", acrescenta. Por outro lado, "estar atento a alguns dos principais sintomas e, em caso de suspeita, consultar um neurologista também são medidas que podem ajudar a um diagnóstico precoce".
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