Comprimido que mudou a vida de muitos pode ser esperança contra Alzheimer

Descoberta foi feita por responsáveis do hospital Mount Sinai, dos Estados Unidos.

Notícia

© Shutterstock

Notícias ao Minuto
26/10/2023 17:38 ‧ 26/10/2023 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Doenças neurodegenerativas

Lançado pela Pfizer no final dos anos 90 do século XX, o pequeno e 'milagroso' comprimido azul, reconhecido em todo o mundo, pode ajudar a reduzir o risco de Alzheimer, indicam as conclusões preliminares de um estudo feito por responsáveis do hospital nova-iorquino Mount Sinai, dos Estados Unidos. Até à data, esta doença degenerativa é irreversível.

Os dados, publicados na revista científica Studies in Health Technology and Informatics, destacam o sildefanil, princípio ativo presente no Viagra e em outros medicamentos contra a impotência sexual. O sildefanil pode inibir uma enzima (PDE5) que é importante para transmitir sinais de luz da retina do olho para o cérebro.

Leia Também: Desporto da moda pode ajudar a reduzir sintomas de depressão, diz Harvard

Em entrevista ao jornal The Sun, um dos autores do estudo, Xingyue Huo, explicou que "o sildenafil estava significativamente associado a um risco 60% menor de desenvolver a doença de Alzheimer".

Os investigadores analisaram mais de 27 mil pessoas com mais de 65 anos, comparando-as com quem não tomou Viagra. Para já, os autores do estudo só podem sugerir a possibilidade de o sildenafil reduzir o risco desta doença.

Leia Também: Diarreia que não passa? Sintomas que devem preocupá-lo

Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças, como o Alzheimer - segundo a rede de saúde CUF, representa cerca de dois terços de todos os casos -, que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço.

A Organização Mundial da Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo e prevê que este número possa chegar aos 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. 

Leia Também: Estas queixas comuns podem ser sintomas de 'assassino silencioso'

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas