As previsões são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam, atualmente, 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, com quase 10 milhões de novos casos todos os anos. A OMS prevê que este número possa chegar aos 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
Demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças, como o Alzheimer - segundo a rede de saúde CUF, representa cerca de dois terços de todos os casos -, que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Contudo, se julga que só acontece em idades mais avançadas, desengane-se. "Embora a idade seja o maior fator de risco conhecido na demência, esta não é uma consequência inevitável do envelhecimento", pode ler-se no portal da CUF.
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Felizmente, "estudos têm demonstrado que a adoção de alguns hábitos de vida podem reduzir o risco de desenvolver este tipo de doenças ou até atrasar a evolução dos seus sintomas". Entre eles:
1- Praticar exercício físico de forma regular;
2- Adotar uma dieta saudável, como a Dieta Mediterrânica - "caracterizada por um elevado consumo de azeite, fruta e legumes, cereais integrais, peixe e carne de aves - está associada a um risco mais baixo de desenvolver doença de Alzheimer e de Parkinson.";
3- Não fumar;
4- Manter os níveis de colesterol, glicemia e pressão arterial controlados;
5- Exercitar a mente, quer seja a ler como a dançar ou a montar puzzles, por exemplo.
6- Socializar;
7- Zelar pela saúde mental, tendo atenção aos níveis de stress;
8- Dormir o número adequado de horas (cerca de sete horas por noite);
9- Fazer um 'check-up' de audição e de visão;
10- Proteger-se de lesões na cabeça.
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