Uma fã de Taylor Swift morreu durante o espetáculo da cantora que decorreu na passada sexta-feira, 17 de novembro, no Rio de Janeiro, Brasil. Identificada pelos meios de imprensa locais como Ana Clara Benevides, a jovem tinha 23 anos. Chegou a ser reanimada ainda no estádio Nilton Santos, mas não resistiu a uma segunda paragem cardíaca quando ia a caminho do hospital.
Outras mil pessoas que assistiam ao concerto desmaiaram de calor. A sensação térmica no recinto seria de 60°C.
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Impõe-se então a questão: o calor mata? O calor extremo pode ser fatal para o ser humano. A temperatura corporal média varia entre os 36ºC e os 37ºC. Quando o ambiente fica excessivamente quente, a única forma que o corpo tem para se adaptar é transpirando. Porém, isso acelera a desidratação.
"O calor leva à perda excessiva de líquido e sais minerais pela pele, pelo que há um aumento no risco de distúrbio hidroeletrolítico no sangue e de desidratação", explica a endocrinologista Deborah Beranger ao jornal Metrópoles. Além disso, "as altas temperaturas causam vasodilatação, obrigando o coração a fazer muito mais esforço para bombear o sangue para os membros do corpo".
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Os mais vulneráveis ao calor extremo são as crianças e os idosos, uma vez que têm maior dificuldade em regular a temperatura corporal. Pessoas que têm alguma doença cardíaca, como pressão alta ou insuficiência cardíaca, também correm estão em elevado risco.
Ao mesmo jornal, o cardiologista Ricardo Contesini diz que o calor juntamente com desidratação provoca sintomas como alucinações, convulsões, náuseas, vómitos, desmaios e pressão baixa. "Ocorre uma reação generalizada. O corpo manda mais sangue para a pele tentando abaixar a temperatura, e isso tira sangue de órgãos fundamentais. Além disso, com o excesso de suor, o corpo perde água, sódio e outros minerais, o que leva à desidratação e potencial falência do rim", resume.
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