Começar a fazer uma alimentação saudável - e mantê-la - ajuda a prolongar em quase uma década a vida das pessoas de meia-idade, afirma um novo estudo. Para chegarem a esta conclusão, os investigadores analisaram, e acompanharam ao longo do tempo, mais de 400 mil indivíduos tendo em conta os hábitos alimentares de cada um.
Todos foram divididos em grupos, um agrupou as pessoas com uma alimentação média e não saudável, e outro aquelas cuja alimentação correspondia ao que os investigadores chamam de "dieta da longevidade".
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Tendo em conta outros fatores como o tabagismo, o álcool e a atividade física, os cientistas concluíram que as pessoas de 40 anos que mudaram de uma dieta pouco saudável para uma alimentação mais saudável, e a fizeram a longo prazo, conseguiram acrescentar quase nove a 10 anos na esperança média de vida.
Segundo os investigadores da Universidade de Bergen, na Noruega, os maiores ganhos foram assinalados nas pessoas que "alteraram as suas dietas para consumir mais cereais integrais, frutos secos e frutas e menos bebidas açucaradas e carnes processadas".
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"Quanto maiores forem as alterações introduzidas no sentido de padrões alimentares mais saudáveis, maiores serão os ganhos esperados na esperança de vida", explicaram os investigadores.
Para além disso, o impacto positivo na esperança de vida parecem ser "menores quando a mudança de dieta é iniciada em idades mais avançadas". Por exemplo, as pessoas com 70 anos de idade podem conseguir prolongar a sua esperança de vida em quatro ou cinco anos se fizerem uma mudança de dieta sustentada.
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