Não é que os cães também são grandes aliados da saúde dos mais velhos? Diz um estudo realizado no Japão que ter um cão reduz em até 40% o risco de idosos desenvolverem demência, um conjunto de doenças, como o Alzheimer, que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. A descoberta foi publicada na revista científica Preventive Medicine Reports.
De acordo com os investigadores do Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio, no Japão, os cães aumentam as saídas à rua, pelo que os idosos não só se tornam mais ativos como passam a ter mais interações sociais.
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Para chegarem às conclusões do estudo, os cientistas avaliaram 11 mil idosos residentes no Japão, com idades entre os 65 e os 84 anos. "Os donos de cães com hábitos de exercício e sem isolamento social apresentaram um risco significativamente menor de demência incapacitante", afirmam os autores da investigação.
Recorde-se que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam, atualmente, 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, com quase 10 milhões de novos casos todos os anos. A OMS prevê que este número possa chegar aos 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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