Fazer esta dieta pode ajudar a diminuir o risco de demência

Já experimentou fazer jejum intermitente?

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Notícias ao Minuto
11/12/2023 18:32 ‧ 11/12/2023 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Doenças neurodegenerativas

Hoje em dia, algumas dietas, como o jejum intermitente, estão na moda. Têm benefícios? Por exemplo, investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, assinaram um novo estudo, onde sugerem que o jejum intermitente pode reduzir o risco de declínio cognitivo.

Para a investigação, os cientistas testaram as suas teorias em ratos de laboratório, ajustando o horário de alimentação dos animais de modo a permitir-lhes comer apenas durante seis horas todos os dias.

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Graças a isto, concluíram que em comparação com os ratos que comiam sempre o que queriam, "os ratos em jejum apresentaram uma melhor memória e eram menos hiperativos", explicam os investigadores. Sofreram ainda com "menos perturbações durante o sono e menos acumulação de proteínas nocivas no cérebro, um sinal comum de demência", acrescentam. 

Tendo isto em conta, os investigadores acreditam que a restrição alimentar pode ajudar (e muito) a restabelecer o ritmo natural do organismo e, consequentemente, a contrariar a confusão relacionada com o sono e com os horários, relatada em muitos casos de demência.

Paula Desplats, uma das investigadoras responsáveis pelo estudo, citada no Mirror, explica que o "estudo realça o poder do horário da alimentação no alinhamento do relógio circadiano e o seu impacto no cérebro". "Tínhamos esperança de ver algumas melhorias na patologia, mas não esperávamos efeitos tão profundos na redução das placas e da inflamação e na melhoria da memória", acrescentou.

Para além disso, "os efeitos da alimentação com restrição de tempo na redução da patologia amiloide também foram mensuráveis no sangue usando marcadores encontrados na clínica, o que foi outra descoberta importante".

Por isso, os cientistas têm esperança de que estas descobertas levem a ensaios em seres humanos no próximo ano, afirma. É uma mudança simples capaz de ter "uma importância especial para os idosos, uma vez que a restrição alimentar não requer uma limitação de calorias ou uma mudança na dieta, mas pode oferecer benefícios importantes que vão desde a regulação metabólica e do sono até à potencial melhoria cognitiva". 

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