Um estudo publicado na revista Neurology sugere que sofrer de hipersonia idiopática pode ser mais comum do que se julgava. Até aqui, pensava-se que era uma doença rara. Todavia, "examinámos dados de um grande estudo do sono e descobrimos que esta condição é muito mais comum do que as estimativas anteriores davam conta e tão prevalente quanto outras patologias neurológicas e psiquiátricas comuns, como epilepsia, transtorno bipolar e esquizofrenia, diz o autor do estudo, David T. Plante, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.
A investigação, feita pela Universidade de Stanford, indicou que a condição pode afetar cerca de 1,5% da população. Este estudo foi feito com base na comparação de exames de sono de 792 voluntários. Os cientistas acreditam que, atualmente, a doença pode afetar mais de 100 milhões de pessoas no mundo.
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Pouco conhecido pela ciência, este distúrbio aparenta ser provocado por uma disfunção do sistema nervoso central. A sonolência diurna excessiva e a sensação constante de sono por horas, são os principais sintomas.
Em geral, os doentes com hipersonia idiopática têm dificuldade para acordar e, quando o fazem, passam por um período de inércia do sono caracterizado por sonolência, diminuição da cognição e comprometimento motor.
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