Boas notícias para quem está a tentar parar de fumar. Um grupo de cientistas do Hospital Nacional de Posadas, na Argentina, descobriu que o medicamento citisiniclina (cistina) duplica as hipóteses de cessação tabágica. Para já, sabe-se que a farmacêutica responsável pela produção do fármaco, a Achieve Life Sciences, deverá solicitar um pedido de autorização ao regulador norte-americano (Food and Drug Administration) para usar o tratamento já no primeiro semestre de 2024, avança a imprensa internacional.
"Em todo o mundo, o tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável. A citisina tem potencial para ser uma das grandes respostas para esse problema", afirma o toxicologista Omar de Santi, principal autor do estudo, em comunicado.
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Para este estudo, foram analisados resultados de 12 ensaios clínicos com quase seis mil participantes. A substância é feita à base de plantas e consegue ligar-se aos recetores de nicotina no cérebro. Assim, o fumador tem menos vontade de pegar no cigarro. Além disso, os sintomas de abstinência são menos graves.
A citisiniclina foi sintetizada em 1964, mas só começou a ser estudada como tratamento para a cessação tabágica nos últimos anos. Em julho de 2023, recorde-se que um estudo americano mostrou que 25,3% dos voluntários pararam de fumar depois de tomarem o fármaco.
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