Um grupo de dermatologistas e bioengenheiros da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, Espanha, modificaram geneticamente uma bactéria presente na pele humana para que esta seja capaz de produzir e expelir moléculas que tratam a acne.
Os especialistas usaram a Cutibacterium, a causa de cerca de 60% dos casos de acne. A bactéria, que solta isotretinoina, foi modificada com recurso a tecnologia e devolvida à pele.
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De acordo com os cientistas, a bactéria foi testada com sucesso em ratos e, no futuro, o objetivo é avaliar a sua eficácia em humanos. Além disso, os investigadores também já pensam em usar as bactérias para tratar outras doenças da pele
"Até agora, C. acnes era considerada uma bactéria intratável. Foi incrivelmente difícil introduzir DNA e obter proteínas produzidas a partir de modificações inseridas no seu genoma, mas conseguimos", congratula-se a bioengenheira Nastassia Knödlseder, principal autora do estudo, numa entrevista ao portal da universidade.
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