Manter uma alimentação vegana durante a gravidez pode aumentar em cinco vezes o risco de pré-eclâmpsia, de acordo com um estudo feito por investigadores da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca.
A investigação, publicada na revista científica Acta Obstetricia Et Gynecologica Scandinavica, foi realizada com bases em dados médicos saúde de grávidas da Dinamarca. "A nossa base de dados não permite uma afirmação categórica, mas outros estudos já sugeriram uma ligação entre a baixa ingestão de proteínas, cálcio ou vitamina D a um maior risco de pré-eclâmpsia", afirmam os autores do estudo.
Mas há mais. Os filhos destas mulheres têm, em média, menos 240 gramas do que bebés de mães sem restrições alimentares durante a gestação.
Leia Também: Sintomas de próstata aumentada, a causa da operação de Carlos III
A rede de saúde CUF explica que a pré-eclampsia é "uma complicação da gravidez, habitualmente na segunda metade da gestação, isto é, a partir das 20 semanas, ou pouco tempo após o parto - embora seja pouco comum, há situações em que a pré-eclampsia aparece pela primeira vez nas quatro semanas seguintes ao nascimento do bebé (neste caso, é denominada pré-eclampsia pós-parto)". "Consiste num quadro clínico em que se verifica níveis de pressão arterial elevados (hipertensão) associados à presença de proteínas na urina", acrescenta, sublinhando que "a pré-eclampsia pode ter vários graus de gravidade e afetar vários órgãos do corpo, incluindo o fígado, os rins e o cérebro".
"Estima-se que entre 6 a 10% de todas as gravidezes sofram com esta patologia, que é considerada a principal causa de mortalidade pré-natal", pode ler-se.
Leia Também: Toma de multivitamínicos tem benefício inesperado para a saúde