Um simples aperto de mão pode 'dizer' muito sobre a sua saúde. O que a evidência aponta é que a força do punho revela se está em risco de morrer precocemente, de sofrer de doenças cardíacas, depressão e até demência, como escreve o Daily Express.
Um estudo publicado na revista Frontiers, em 2023, revela que um aperto de mão pouco firme estava associado a um maior risco de morte por todas as causas em indivíduos com a pressão elevada
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Um outro estudo, publicado no British Medical Journal, que envolveu mais de 1,1 milhões de participantes, concluiu que as pessoas com um fraco aperto de mão têm um risco 20% superior de morrer devido a doenças cardíacas e respiratórias, bem como de cancro. "A baixa força muscular nos adolescentes é um fator de risco emergente para as principais causas de morte na idade adulta jovem, como o suicídio e as doenças cardiovasculares", pode ler-se no artigo, citado pelo jornal.
Cientistas da Queen Mary University of London, no Reino Unido, descobriram que um aperto de mão fraco pode ser um sinal de maior risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Num estudo financiado pela British Heart Foundation, os investigadores apontam que pessoas com pouca força têm corações mais fracos e menos capazes de bombear sangue para o corpo.
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Por outro lado, uma investigação feita em 2023 encontrou uma potencial relação entre a força das mãos e a depressão. No estudo publicado no Journal of Affective Disorders, que incluiu mais de 51 mil participantes, lê-se que "uma aperto de mão mais fraco foi associado a uma maior probabilidade de depressão".
Mas não é tudo. Uma análise de 15 estudos, publicada na Frontiers in Ageing Neuroscience, sugere que o aperto de mão também pode ser um importante indicador no diagnóstico de demência, um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças, como o Alzheimer, que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço.
A Organização Mundial da Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo e prevê que este número possa chegar aos 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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