Após 25 anos na Valentino, oito deles enquanto diretor criativo, Pierpaolo Piccioli anunciou esta sexta-feira, dia 22 de março, a sua saída da maison italiana.
"Nem todas as histórias têm um princípio e um fim, algumas vivem uma espécie de eterno presente que brilha com uma luz intensa, tão forte que não deixa sombras. Estou nesta empresa há 25 anos, e há 25 anos que existo e vivo com as pessoas que teceram comigo os fios desta bela história que é minha e nossa", escreveu Piccioli, de 56 anos, numa publicação partilhada na rede social Instagram.
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"Este testemunho de amor, de sonhos, de beleza e de humanidade, levo-o comigo, hoje e sempre. Esta é a beleza que criámos: a vida, a esperança, a oportunidade e a gratidão, e as minhas pessoas, o meu coração, e o amor que nos dá todas as possibilidades do mundo, especialmente aquelas que não poderíamos imaginar sozinhos", remata.
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De acordo com um comunicado enviado pela marca à revista WWD, a saída de Pierpaolo Piccioli foi uma decisão mútua. "Somos gratos ao Pierpaolo pelo seu papel como diretor criativo e pela sua visão, compromisso e criatividade", disse o CEO da marca, Jacopo Venturini. Já o o chairman da Valentino, Rachid Mohamed Rachid. expressa a sua "mais profunda gratidão" a Pierpaolo por ter estado à frente de "um importante capítulo na história da maison". "A contribuição nos últimos 25 anos deixará uma marca inegável."
Após mais de duas décadas, o diretor criativo decide abandonar a Valentino, sem revelar o seu destino. Para já, não é conhecido o seu sucessor, mas especula-se que possa ser Alessandro Michele, que saiu da Gucci em 2022.
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Piccioli chegou à marca em 1999 com Maria Grazia Chiuri, após ter estado uma década na Fendi, onde desenhava acessórios. Foi em 2009 que a dupla sucedeu a Alessandra Facchinetti e a Valentino Garavani, que, em 2007, se afastou da marca que fundou na década de 60. Anos mais tarde, em 2016, Chiuri abandonou a 'maison' para liderar a Dior, deixando Pierpaolo sozinho no cargo.
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