É através de uma simples análise ao sangue que se pode prever o risco de vir a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) e ainda o risco de declínio cognitivo. Esta é a conclusão de um estudo UCLA Health, dos Estados Unidos, publicado na revista Stroke no início e maio.
Segundo a investigação, em causa estão concentrações de uma rede de moléculas inflamatórias que pode permitir aos médicos calcular a percentagem de risco associado ao AVC e ao declínio cognitivo.
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"Da mesma forma que usamos testes de colesterol para avaliar o risco futuro de ataque cardíaco, não temos tal coisa para estimar o risco futuro de acidente vascular cerebral. Acredito que podemos fazer isso através de algo tão simples como um exame de sangue que, em teoria, pode permitir um acesso mais amplo ao melhor nível de atendimento", explica Jason Hinman, um dos autores do estudo.
O estudo centrou-se numa rede de moléculas conhecida como interleucina-18 ou IL-18. Os que apresentaram móveis entre os 25% ou mais elevados tinham 84% de hipótese de vir a sofrer um AVC.
Explicam que são necessários mais estudos para se perceber com precisão as percentagens de risco associadas.
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