Os testes clínicos em humanos de um novo medicamento desenvolvido pela Pfizer para o tratamento de cancro do pulmão agressivo tiveram resultados promissores. A sobrevida de doentes com cancro do pulmão agressivo aumentou em até sete vezes, de acordo com um estudo apresentado recentemente, durante o encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica.
Os resultados deixaram os especialistas animados. Após cinco anos, 60% dos doentes que tomaram lorlatonibe, um medicamento aprovado em 2020, conseguiram parar a progressão dos tumores.
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O estudo envolveu 296 pessoas com cancro de pulmão em estado avançado. Todos os doentes apresentavam uma mutação do gene ALK, uma forma agressiva da doença que muitas vezes causa metástases no cérebro.
O medicamento foi bem tolerado pela maioria dos indivíduos. Apenas 11% dos doentes tiveram de abandonar o tratamento.
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