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Novo efeito secundário? Ozempic e Wegovy podem aumentar risco de cegueira

Investigadores alertam para os riscos de medicamentos com semaglutide, como o Ozempic e o Wegovy, usados para tratar diabetes, assim como a obesidade e o excesso de peso.

Novo efeito secundário? Ozempic e Wegovy podem aumentar risco de cegueira
Notícias ao Minuto

07:59 - 04/07/24 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Saúde

Quase todas as pessoas já ouviram falar de medicamentos como Ozempic e Wegovy. Tratam-se de antidiabéticos que cada vez mais são usados para emagrecer. Têm múltiplos efeitos secundários associados e, recentemente, um estudo concluiu que estes medicamentos, com semaglutide, aumentam o risco de um tipo de cegueira raro

Para a investigação, disponibilizada na JAMA Ophthalmology, os cientistas da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, analisaram cerca de 1700 pessoas que utilizavam fármacos com semaglutide - o ingrediente ativo do Ozempic e do Wegovy - e outros medicamentos para o tratamento da diabetes tipo 2 ou da obesidade. 

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Graças a isto, os cientistas encontraram uma possível ligação entre o semaglutide e a neuropatia ótica isquémica anterior não arterítica. Mais especificamente, o semaglutide está associado a um risco quatro vezes superior desta condição rara quando utilizado no tratamento da diabetes tipo 2, assim como a um risco sete vezes superior quando utilizado no tratamento da obesidade, afirmam os investigadores. 

Isto significa que entre os 710 doentes com diabetes tipo 2, a taxa de desenvolvimento desta condição foi de 8,9% para os que tomaram semaglutide, em comparação com 1,8% para os doentes que tomaram outros medicamentos.

Já os pacientes a quem foi prescrito semaglutide para tratamento de perda de peso desenvolveram a condição rara numa taxa de 6,7%, enquanto os doentes que tomaram outros medicamentos tiveram uma taxa de 0,8%, acrescentam. 

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Tendo isto em conta, a Novo Nordisk, farmacêutica que produz os dois medicamentos, afirmou num comunicado, citado na edição americana da Forbes, que o estudo não tem dados suficientes para estabelecer uma associação entre semaglutide e a doença, acrescentando que a doença "não é uma reação adversa ao medicamento" para as formas publicamente disponíveis do medicamento.

Para além disto, a empresa afirmou que a amostra do estudo era limitada, uma vez que não foi realizado um ensaio controlado aleatório, no qual os pacientes são distribuídos aleatoriamente por um ou dois grupos antes de serem comparados com um grupo de controlo.

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