Há um alimento que deve começar a comer já hoje para evitar desenvolver Parkinson no futuro. Um novo estudo, liderado pelo professor Akiko Kojima-Yuasa, da Escola de Pós-Graduação em Vida Humana e Ecologia da Universidade Metropolitana de Osaka, no Japão, sugere que o 'segredo' para prevenir a doença, sem cura, pode estar nas algas marinhas.
O Parkinson resulta da redução dos níveis de dopamina, que funciona como um mensageiro químico cerebral nos centros que comandam os movimentos. Quando os seus níveis diminuem, dá-se a morte das células cerebrais que a produzem.
De acordo com os autores do estudo, o consumo deste alimento pode ajudar a diminuir o risco de desenvolver "a doença neurodegenerativa de evolução mais rápida no mundo", graças ao efeito fisiológico dos polifenóis da Ecklonia cava, antioxidantes das algas marinhas.
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"Este estudo sugere que os antioxidantes da Ecklonia cava podem reduzir o dano neuronal pela ativação da AMPK [proteína quinase ativada por monofosfato de adenosina], e inibir a produção de espécies reativas de oxigénio intracelular", resume Kojima-Yuasa.
Os cientistas chegaram a esta conclusão depois de terem realizado dois testes de função motora em ratos. O primeiro grupo de animais foi alimentado diariamente, durante uma semana, com os antioxidantes. Ao segundo grupo foram administrados antioxidantes com rotenona. Os resultados, partilhados na revista científica Nutrients, demonstraram uma melhoria da função motora, diminuída pela rotenona.
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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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