"Cinco a 10% dos casos de cancro de mama têm origens hereditárias", disse Rodrigo Santa Cruz Guindalini, oncologista e especialista em medicina genética, que falava durante um encontro com jornalistas promovido recentemente pela Johnson & Johnson. Para mulheres com risco comprovado, defende que o rastreio do cancro da mama deve começar aos 25.
"Se há risco genético podemos adotar várias estratégias. A mais básica é o rastreio precoce, a partir dos 25 anos, que deve ser feito com ressonância nuclear anual e, a partir dos 30, integrado com a mamografia", explica, citado pelo jornal Metrópoles.
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"A mamografia por si só não é capaz de observar tumores pequenos em seios de mulheres jovens. Por isso, a ressonância nuclear é recomendada para uma boa prevenção", acrescentou.
Referindo-se ao caso da atriz Angelina Jolie, que submeteu a uma dupla mastectomia para prevenir o cancro da mama, depois de descobrir que é portadora de um dos genes que aumenta o risco de cancro da mama e do de ovários, afirma: "Ela tinha mutações genéticas que diminuíam a presença de células protetoras no seu organismo conhecidas como BRCAT/2. Sem elas, havia um risco de 85% de ela ter cancro da mama no futuro. Quando fez a mastectomia preventiva, o risco caiu para 5".
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