Para quando se sentir ansioso, saiba o leitor que existem "estratégias simples e práticas que pode aplicar em qualquer lugar" e que "irão ajudá-lo a aliviar os sintomas físicos e a abstrair-se dos pensamentos negativos", escreve a psicóloga Sara Crispim, numa publicação feita na rede social Instagram. A especialista lembra ainda que "esses pensamentos negativos e intrusivos que lhe estão a passar pela cabeça são apenas a voz da sua ansiedade. Não significa que vá morrer ou que vá acontecer alguma coisa catastrófica".
Veja abaixo algumas dicas que podem ajudá-lo a vencer a sua ansiedade:
Leia Também: Depressão pós-férias? Perguntámos a um especialista se existe
1- Respire. "Tape uma narina, inspire pela outra e expire pela boca. Repita o mesmo processo do lado inverno", começa por dizer, explicando que é fundamental controlar a respirar "para não entrar facilmente em pânico";
2- Tire os sapatos. "É importante colocar os seus pés numa superfície fria ou com alguma textura", refere também;
3- Abra e feche as mãos várias vezes. "Quero que se foque exatamente naquilo que está a fazer nesse momento."
4- Coloque uma pedra de gelo na sua mão e deixe que derreta lentamente;
5- Molhe o rosto com água bem fresca para acalmar;
6- Apoie-se na parede usando a força dos seus braços.
--
Serviços telefónicos de apoio emocional em Portugal
SOS Voz Amiga (entre as 16 horas e as meia-noite) - 213 544 545 (número gratuito) - 912 802 669 - 963 524 660
Conversa Amiga (entre as 15 e as 22 horas) - 808 237 327 (número gratuito) e 210 027 159
SOS Estudante (entre as 20 horas e a uma da madrugada) - 239 484 020 - 915246060 - 969554545
Telefone da Esperança (entre as 20 e as 23 horas) - 222 080 707
Telefone da Amizade (entre as 16 e as 23 horas) – 228 323 535
Todos estes contatos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende. No SNS24 (808 24 24 24), o contacto é assumido por profissionais de saúde. Deve selecionar a opção 4 para o aconselhamento psicológico. O serviço está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.
Leia Também: JO e saúde mental? "Precisamos de mais Simones no desporto"