O desafio? Passar de lingrinhas em matulão num período de até cinco meses. A solução? Dieta da recomposição corporal. Esta é a estratégia recomendada pelo 'personal trainer' Leandro Twin. Ainda assim, deixa o recado: pode não funcionar com todos. "Indivíduos que estão em níveis intermédios ou avançados dificilmente irão conseguir fazer uma recomposição corporal constante e de longo prazo", explica ao portal SportLife.
Para pessoas nessa situação, Twin recomenda uma estratégia dividida em duas fases: bulking (quando a quantidade de calorias ingeridas é maior do que aquela que é gasta pelo organismo) e cutting (quando se consome menos calorias do que o organismo gasta durante o dia).
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Mas, afinal, como funciona esta dieta? O especialista exemplifica: "Podemos começar uma dieta com 2g/kg de proteína, 4g/kg de carboidrato e 1g/kg de gordura. É uma quantidade que para a maioria das pessoas se aproxima do superávit calórico. Se a cada semana retirarmos 0,2g/kg de carboidrato sem mexer nas proteínas e gorduras, ao longo de 20 semanas estaríamos com o carboidrato em níveis mínimos". Quer isto dizer que, desta forma, haveria um aumento de massa muscular e uma estabilização da gordura corporal no primeiro mês. No segundo e terceiro meses, teríamos um momento mais focado na perda de gordura corporal, mas de forma ainda não muito acelerada. E no último mês, seria algo bem apertado, gerando uma grande perda de gordura corporal.
"Não é necessário seguir as 20 semanas. Pode parar antes, caso a quantidade de gordura já esteja adequada ou se as calorias estiverem muito baixas a ponto de se tornar insustentável. Normalmente, as pessoas terminam entre as 16 e 18 semanas", conclui.
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