Numa década verificou-se uma duplicação dos casos de cancro colorretal em pessoas com menos de 50 anos, de acordo com dados da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, que quer antecipar cinco anos, para os 45, a idade recomendada de rastreio. E, porque a prevenção deve ser o foco, há que estar atento aos sinais de alerta, muitos deles incomuns.
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Em entrevista ao jornal Metrópoles, o oncologista Nilson Correia afirma que, quando os sinais começam a manifestar-se, tendem a ser inespecíficos. "Quando o tumor produz vários sintomas associados, muitas vezes já está em uma fase mais avançada", lamenta.
Muitos desses sinais incluem diarreia ou obstipação, sangue e mudança no aspeto das fezes que se tornam mais finas, cólicas abdominais, dor ao evacuar e sensação de evacuação incompleta, diminuição do apetite, anemia, perda de peso sem causa aparente e fadiga. Em casos mais graves e raros, os doentes podem aperceber-se de bolhas na urina, caso o cancro se tenha espalhado para a bexiga, e nódulos na pele, se chegar à corrente sanguínea.
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