De acordo com um novo estudo da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, a oferta de recompensas ajuda as pessoas a deixarem de fumar. Investigadores concluíram que as taxas de sucesso se mantêm muito tempo depois de os incentivos terem cessado.
"Estamos muito confiantes de que os incentivos ajudam as pessoas, e as grávidas, a deixar de fumar melhor do que não oferecer incentivos", afirma Caitlin Notley, a líder do estudo, citada em comunicado.
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Para o estudo, disponibilizado na Cochrane Review, investigadores analisaram 48 estudos, em que participaram mais de 20 mil indivíduos. Todos foram convidados a experimentar diferentes esquemas de recompensa para ajudar as pessoas que fumam a deixar de fumar. Como incentivos foram usadas coisas como dinheiro, vales ou depósitos.
Concluíram que "por cada 100 pessoas que receberam incentivos, era provável que 10 deixassem de fumar com êxito ao fim de seis meses ou mais, em comparação com sete em cada 100 indivíduos que não receberam incentivos financeiros". Taxas de sucesso que se mantiveram para além do fim dos incentivos.
Para além disso, "as mulheres grávidas que receberam os incentivos tinham mais probabilidades de deixar de fumar do que as dos grupos de controlo, tanto no final da gravidez como após o nascimento do bebé".
Isto pode resultar porque existem "muitas provas que sugerem que esta intervenção está a atuar nos sistemas de recompensa psicológica do cérebro, que sabemos estarem fortemente envolvidos na dependência da nicotina".
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