Há um distúrbio do sono que aumenta o risco de Parkinson, diz estudo

É um problema muito comum que já foi associado a um risco acrescido de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.

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Notícias ao Minuto
03/03/2025 10:07 ‧ há 7 horas por Notícias ao Minuto

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Segundo um novo estudo, as pessoas com apneia obstrutiva do sono têm um risco acrescido de serem diagnosticadas com a doença de Parkinson, mas um tratamento com um aparelho de pressão positiva contínua nas vias respiratórias (CPAP) pode reduzir esse risco, se for iniciado suficientemente cedo. 

 

Para a investigação, cuja apresentação está marcada para abril, os cientistas analisaram mais de 20 anos de registos médicos para identificar cerca de 1,6 milhões de veteranos que tinham apneia obstrutiva do sono e cerca de 10 milhões de veteranos que não tinham.

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Depois identificaram todos participantes que desenvolveram a doença de Parkinson. Concluíram assim que das que tinham apneia do sono, 5.284 pessoas, ou 3,4%, desenvolveram a doença de Parkinson no prazo de cinco anos, em comparação com 37.873 pessoas, ou 3,8% dos que não tinham apneia do sono.

Depois de ajustarem os dados a fatores como idade, o sexo, assim como outros relacionados com a saúde como o tabagismo, os investigadores descobriram que, "entre as pessoas com apneia do sono, existia mais 1,8 casos de doença de Parkinson por cada 1000 pessoas, em comparação com as pessoas sem apneia do sono", lê-se em comunicado. 

Entre os participantes com apneia do sono, os cientistas descobriram que 10% tinham documentado a utilização de um aparelho de CPAP, alguns receberam a máquina no prazo de dois anos após o diagnóstico, outros começaram o tratamento dois anos após o diagnóstico. 

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De acordo com os cientistas, as taxas de pessoas diagnosticadas com a doença neurodegenerativa foram  semelhantes entre as pessoas com apneia do sono que iniciaram o CPAP após dois anos e as que simplesmente não o fizeram. 

Mas, ao mesmo tempo, os cientistas descobriram que existe "uma taxa mais baixa de Parkinson entre os indivíduos que iniciaram o CPAP precocemente, ou seja, no prazo de dois anos após o diagnóstico, com menos 2,3 casos por cada mil pessoas, em comparação com as pessoas que não utilizavam CPAP". 

"É encorajador saber que, embora a apneia obstrutiva do sono possa aumentar o risco de doença de Parkinson, o tratamento imediato com CPAP pode reduzir esse risco", afirma Gregory D. Scott, o autor do estudo. 

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