Perante a necessidade de defecar, a primeira palavra que vem à cabeça é a fibra. Este componente alimentar é conhecido por estar em grande parte dos alimentos saudáveis e por facilitar as ‘idas à casa de banho’, combatendo o mau trânsito intestinal e o inchaço abdominal.
Contudo, e uma vez que está presente num vasto leque de alimentos, a fibra acaba por ser consumida em excesso, trazendo algumas complicações. É o que revela um recente estudo publicado no World Journal of Gastroenterology.
De acordo com a investigação, citada pela Fox News, um dos principais sinais de excesso de fibra – obtida na aveia, grãos integrais, frutas, legumes e vegetais, etc – é a prisão de ventre, sim o efeito contrário ao desejado.
E os investigadores vão mais longe: “o estudo comprova que o uso de fibra alimentar para combater a constipação intestinal é mito”. E o efeito contrário ao anteriormente pensado é o que acontece com mais frequência.
Para comprovar, o estudo usa o exemplo do efeito que a água tem em alguns cereais de fibra: aumenta o volume e o peso do cereal que, quase sempre, fica preso na tigela. E isto é o que acontece no corpo humano.
As fibras solúveis, isto é, as que se transformam em ‘papa’ quando estão em contacto com água, formam uma pasta no aparelho digestivo e aumentam o nível de gás, o que provoca inchaço e desconforto abdominal.
Para não sofrer dos efeitos secundários da fibra (leia-se, para não consumir fibra em excesso) é importante saber as quantidades diárias mais recomendadas para cada pessoa. Diz a Fox News que devem variar entre as 20 e as 38 gramas, mas apenas um médico ou nutricionista poderá precisar cada caso.