Praticar exercício físico ajuda a retardar o envelhecimento celular. É o que sugere um estudo publicado recentemente no jornal científico Sports & Exercise.
O estudo realizado por investigadores das Universidades do Mississipi e da Califórnia envolveu 6.500 homens e mulheres com idades entre os 20 e os 84 anos.
Este estudo norte-americano sugere que praticar exercício físico, em qualquer quantidade, retarda a diminuição do comprimento dos telómeros - pequenas cápsulas encontradas no final das cadeias de ADN que protegem contra possíveis danos causados pela divisão e replicação células.
Como reporta a revista Veja, à medida que as células envelhecem os telómeros naturalmente encurtam e desgastam-se e é por isso que são usadas pelos cientistas para determinar a idade biológica de uma célula.
Os resultados do estudo mostraram que para cada atividade realizada (caminhada, corrida ou ir para o trabalho a pé ou de bicicleta), os riscos de encurtamento dos telómeros diminuíram significativamente. E sugerem ainda que quanto mais exercícios fossem incorporados narotina, menor o risco de envelhecimento celular.
As pessoas que realizavam apenas uma atividade tinham 3% menos probabilidades de ter telómeros muito curtos, em comparação com as que não praticavam exercício físico. Entre as pessoas que realizavam dois tipos de exercícios, o índice subiu para 24%. Três tipos, 29%. E quatro tipos, para 59%.