Seja por motivos de aparência, stress, ansiedade, questões socais ou familiares ou até mesmo por más influências, os distúrbios alimentares são comuns entre os adolescentes e podem prolongar-se até à vida adulta, colocando a saúde em risco.
Os pais desempenham, nestes casos, um papel importante na deteção deste problema, sendo fundamental descobrir todo e qualquer sinal de distúrbio o quanto antes, sob a pena do problema de agravar.
De acordo com a terapeuta mental Jennifer Rollin, existem alguns sinais que podem indicar a presença ou início de um distúrbio alimentar entre jovens.
Um desses sinais, disse a especialista ao Huffington Post, são os rituais alimentares ou os comportamentos estranhos perante a comida, como separar os alimentos no prato, cortar os alimentos em pedaços muito pequenos ou misturá-los todos de uma vez. Comer os alimentos somente numa determinada ordem – e sempre da mesma forma – pode ser outro indício.
O uso excessivo de condimentos e de bebidas (em especial de especiarias que acelerem o metabolismo ou intensifiquem o sabor e de água) são também comportamentos que podem indicar o aparecimento de um distúrbio alimentar, como a anorexia nervosa ou bulimia.
Também é motivo de alarme a preocupação excessiva com o peso, com o tamanho do corpo e com a comida. Conjugados, estes são os três pilares de um problema mental relacionado com a alimentação, uma vez que a grande maioria dos distúrbios alimentares surgem pela necessidade de um corpo magro.
A tendência para o isolamento ou a perda de interesse por situações que eram do agrado são outros aspetos a ter em conta na hora de avaliar a possibilidade de o jovem ter ou não um distúrbio a nível alimentar.