Uma dieta vegetariana tem por base o consumo central de legumes, vegetais, leguminosas, frutas, grãos e cereais. Os alimentos de origem animal são excluídos, embora possam constar na alimentação os ovos e os lacticínios (dando-se às pessoas que seguem esta alimentação o nome de ovo-lacto-vegetarianas).
Na semana passada, a Universidade de Oxford revelou o possível impacto da redução do consumo de proteína animal e os números não poderiam ter sido mais esclarecedores: até 2050, eram salvas oito milhões de vidas. Mas, e se todas as pessoas do mundo fossem vegetarianas? A questão é colocada pelo canal do YouTube AsapScience que, no seu mais recente vídeo, revela o impacto do vegetarianismo no mundo.
Atualmente, cerca de 33 milhões de km2 (o equivalente ao tamanho do continente africano) são usados para a produção de gado para consumo humano, atividade responsável por 15% dos gases que provocam o efeito de estufa. Além disso, 70% da água fresca existente é usada para a agricultura.
Se todas as pessoas fossem vegetarianas, existiriam mais terrenos para produção vegetal, incluindo de soja, que é uma das melhores fontes de proteína. Existiria mais saúde, como diz o estudo da Universidade de Oxford, e possivelmente economias mais ricas. Porém, esta possibilidade poderia dar origem a um maior uso de animais para fins cosméticos, de moda e detergentes. Além disso, a produção de animais para consumo é um trabalho a tempo inteiro para milhões de pessoas, nota o vídeo.
A carne é rica em nutrientes que alguns vegetais e cereais não possuem, sendo importante optar por uma mudança gradual na hora de aderir ao vegetarianismo.